Olá, podem me chamar de Sir, e partir deste momento estou
inaugurando o blog Teorias do Subsolo.
O primeiro tema
abordado será o futebol, que depois de um período de total desilusão, enfim
volta a despertar emoções positivas nos brasileiros. A temporada nacional se
aproxima do fim e aquele ansiedade, tão comum durante décadas, volta a tomar
conta dos corações apaixonados pelo esporte mais amado do mundo, porém o que
será abordado aqui não envolve clubes e nem a paixão dos torcedores, trata-se
de um dos episódios mais questionados da história recente do esporte
brasileiro, a final da Copa do Mundo 1998.
O último mundial de futebol do 2º milênio foi realizado na
França, país que já havia sediado o torneio anteriormente, na década de 30. A
seleção da casa possuía um bom time, e um dos melhores jogadores da competição,
o imprevisível Zinedine Zidane, mas os próprios franceses não estavam muito
otimistas na conquista do título, pois os atuais campeões, os brasileiros,
contavam novamente com uma grande seleção e, dessa vez, reforçados pelo melhor
jogador da época, Ronaldo.
Mesmo com toda a contradição, nós sabemos bem o desfecho
dessa história, a França se sagrou campeã em cima do Brasil, em uma das
derrotas mais humilhantes da história de nossa seleção. Por mais que seja
difícil aceitar, resultados surpreendentes acontecem no futebol, porém, quem
assistiu ao jogo, relata que a seleção brasileira atuou de forma no mínimo
estranha. Os jogadores estavam apáticos e, antes da partida, a estranha notícia
da convulsão de Ronaldo causou bastante confusão, sentimento que se agravou
após o atacante reagir de forma preocupante a um choque com o goleiro francês. No fim, para todos os efeitos, a preocupação
com o 9 do time canarinho foi mais ou menos aceita como a razão do
comportamento pífio do restante da equipe naquela fatídica final.
O futebol sempre foi alvo de diversas teorias conspiratórias
e por se tratar de um jogo alguém, em algum momento, vai acabar perdendo, porém
as circunstâncias podem fazer com que o resultado seja alvo de questionamentos,
assim foi com a final do mundial de 98. Textos começaram a circular na mídia
expondo uma trama por trás do resultado (deixarei, abaixo, um link em que o
mais famoso desses textos pode ser lido na íntegra), alguns, inclusive, traziam
supostas entrevistas com declarações enigmáticas de jogadores como argumento.
Estava armada mais uma confusão envolvendo o resultado de uma Copa do Mundo.
Diversas teorias surgiram, sendo que a principal delas
colocava como motivação de todo esquema a crise que a França vivia. A ideia era
dar o primeiro título mundial de futebol para os franceses como forma de acalmar
e conformar a população. A trama supostamente foi coordenada pela própria FIFA,
que, diga-se de passagem, está sempre envolvida em situações suspeitas, em
conjunto com o governo francês e grandes empresas patrocinadoras do torneio,
que financiaram a operação. Obviamente, a convulsão de Ronaldo foi um forte
argumento dos que defendiam que realmente houve algum tipo de armação, pois
esse fato foi o que justificou o comportamento apático do time. Portanto, é
plausível pensar que a doença do atacante fosse uma farsa usada para acobertar
um desempenho inaceitável dentro de campo.
Outro acontecimento lembrado pelos conspiradores foi a
estranha visita do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a concentração da
seleção brasileira antes da final, fato nunca antes visto na sua história a
frente da confederação. Acredita-se que nesse momento foi feito algum tipo de
pregação para convencer o time da necessidade de perderem aquela partida. De
acordo com teóricos, além de robustas quantias em dinheiro (destinadas a CBF e
à delegação que disputava a competição), o Brasil receberia como prêmio por sua
colaboração o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, quando obrigatoriamente
deveria ser realizada na América do Sul, e também teria o caminho facilitado na
Copa de 2002. O grupo com adversários inexpressivos e os diversos erros de
arbitragem a favor da nossa seleção, assim como o retorno triunfal de Ronaldo,
deram sustentação para a teoria. Em 2007 foi decretado fim do rodízio de
continentes como sedes do mundial (um desejo antigo da FIFA e da UEFA), porém a
nova regra só se aplicaria para torneios a partir de 2018, deixando o caminho
livre para sediarmos a competição máxima do futebol em 2014.
Com tantas incertezas é difícil se posicionar e decretar o
que é a verdade. Mas e você? De qual lado está? Comente. Apresente-nos fatos
novos sobre o tema, pois é esse o objetivo do blog.
Muito obrigado a quem leu até aqui, desculpem se o texto
ficou um pouco longo. Até as próximas!
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